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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Ministério Público abre no RN investigações contra BBom, Telexfree, NNex, Multiclick e Priples

Portarias publicadas neste sábado (6) trazem instauração de investigações. Empresas foram ouvidas  e negam atuar como pirâmide financeira.













O Ministério Público do Rio Grande do Norte instaurou neste sábado (6), por meio de cinco portarias publicadas no Diário Oficial do Estado, inquéritos civis para investigar se as cinco maiores empresas de marketing multinível atuantes no estado são, na prática, pirâmides financeiras.

Alexandre Cunha Lima é um dos promotores que investiga atuação de empresas multinível no RN
Foram relacionadas BBOM, Telexfree, NNEX, Multiclick e Priples estão atuando como pirâmide financeira – modelo comercial previsivelmente não-sustentável que depende basicamente do recrutamento progressivo de outras pessoas.
As investigações estão sob responsabilidade dos promotores Sérgio Luiz de Sena e Alexandre Matos Pessoa da Cunha Lima, ambos da Promotoria de Defesa do Consumidor da comarca de Natal. As empresas têm 10 dias para apresentar defesa. O mesmo acontece com a Cidiz, cujo inquérito foi instaurado nesta sexta (5). Todas as empresas citadas foram ouvidas pela reportagem. Elas negam atuar como pirâmide financeira.
Telexfree
Segundo as portaria que trata da Telexfree, Alexandre Matos Pessoa da Cunha Lima relata que a empresa sempre se apresentou como uma empresa de markenting multinível, dizendo-se divulgadora e revendedora do serviço VOIP. No entanto, o promotor considera que o principal objetivo é o recrutamento de pessoas. Deste modo, ele ressaltou a necessidade de instaurar procedimento investigatório para analisar a conduta da empresa e atuação no Rio Grande do Norte e também verificar a situação dos consumidores residentes no estado.
Criada originalmente nos Estados Unidos, a Telexfree comercializa um sistema de telefonia pela internet, o VOIP (Voice Over Internet Protocol). A Telexfree no Brasil seria o nome-fantasia da empresa Ympactus Comercial LTDA, com sede em Vitória, no Espírito Santo, tendo iniciado suas atividades em março de 2012. As contas dos divulgadores de todo o país foram bloqueadas recentemente em decisão do Tribunal de Justiça do Acre.
O representante comercial Nestor Case, que é divulgador Telexfree, diz que não vê problema no fato de o MP investigar a empresa. “A Telexfree é 100% legal e cumpre com todas suas obrigações com seus divulgadores e clientes, e paga todos os seus impostos. Temos um produto, que é o serviço Voip, que não é um produto de fantasia. A postura do MP do nosso estado de não apenas investigar a Telexfree, mas todas as outras, mostra transparência e imparcialidade. E isso é bom para o MMN do Brasil”, disse.
BBOM
Sobre a BBOM, o promotor Sérgio Luiz de Sena informou que no site ‘Reclame Aqui’ consta considerável número de reclamações por motivos diversos contra a empresa, a qual, segundo o endereço www.bbomcomofunciona.com.br caracteriza-se como empresa do ramo marketing multinível, havendo assim necessidade de verificação preventiva da regularidade de suas atividades, a fim de evitar eventuais danos aos consumidores.
O promotor ainda considerou que os serviços a serem prestados pelo consumidor/investidor dizem respeito à comercialização de supostos rastreadores veiculares, fornecendo serviços tanto de rastreamento quanto de monitoramento.

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