A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) oficializou, no Diário Oficial da União desta segunda-feira (6), o aumento de até 13,57% nos preços dos planos de saúde médico-hospitalares individuais e familiares até abril de 2017. O reajuste deve ser repassado pelas operadoras somente a partir da data de aniversário dos contratos e tem de ser igual ou inferior ao teto estabelecido pela ANS.
O porcentual é valido para os planos de saúde contratados a partir de janeiro de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98. Segundo a agência, o reajuste atinge cerca de 8,3 milhões de clientes, o que significa 17% do total de 48,5 milhões de consumidores de planos de assistência médica no Brasil, de acordo com dados de abril deste ano.
A associação de consumidores Proteste afirmou, em nota, que o aumento nos preços de planos de saúde vai "pesar no orçamento por conta da crise financeira e desemprego em alta". Já a Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) contestou o limite de reajuste dos planos por considerá-lo baixo.
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