O
aumento do salário mínimo deverá injetar R$ 28,4 bilhões na economia no
próximo ano, segundo estimativa do Departamento Intersindical de
Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgada nesta
quinta-feira (26). A partir de 1º de janeiro, o salário mínimo passa de
R$ 678 para R$ 724 – reajuste de 6,78%. De acordo com o Dieese, 48,2
milhões de pessoas têm o rendimento atrelado ao benefício. Segundo a
Agência Brasil, o novo valor do rendimento mínimo permite, segundo os
cálculos do Dieese, a compra de 2,23 cestas básicas. É a maior relação
de poder de compra desde 1979. O novo valor deverá trazer um impacto de
R$ 12,8 bilhões nas contas da Previdência Social. Os benefícios pagos no
valor de um salário correspondem a 48,7% do montante repassado pelo
INSS. No total, 69,% dos beneficiários ou 21,4 milhões de pessoas
recebem um salário mínimo. O aumento também deverá ter um impacto
significativo nas contas de parte das prefeituras do Nordeste. Segundo o
levantamento, 20,6% dos servidores públicos municipais da região
recebem atualmente até R$ 678. Na Região Norte, o percentual chega a
15,6%. Deve haver ainda, de acordo com o estudo, um incremento de R$
13,9 bilhões na arrecadação tributária nos impostos sobre consumo.
(Bahia Notícias)
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