sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Bancos dizem 'não' a aumento real, e greve continua
Em ano de desaceleração da economia, os bancos já decidiram: não haverá aumento acima da inflação para os bancários, que entram hoje no nono dia de greve. Se não cederem de fato, será a primeira vez desde 2003 que a categoria, uma das mais fortes nas negociações salariais, receberá só a reposição da inflação (6,1%). As negociações dos bancários serve de modelo para os acordos salariais de todo o setor de serviços, segmento de maior pressão para inflação. Nos últimos nove anos, a categoria teve 22,2% de aumento real, de acordo com a Contraf-CUT (confederação nacional dos bancários).
"Ninguém está falando em cortar benefícios e conceder zero de reajuste, o que seria um mau acordo. Ao repor o poder de compra, os bancários continuarão com os melhores salários do mercado, os melhores benefícios e a participação de lucros [PLR] garantida em convenção coletiva", diz Magnus Apostólico, diretor de relações trabalhistas da Fenaban (federação dos bancos). O salário médio dos bancários é hoje de R$ 4.740, sendo que o piso salarial é de R$ 1.519. A PLR paga aos caixas de bancos, segundo o diretor, varia entre 3,5 e 4 salários adicionais. Informações da Folha.
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