O preço médio da gasolina em Salvador está em R$ 3,340, bem abaixo do preço cobrado no Estado, de R$ 3,473, e mais distante ainda do preço máximo de R$ 3,909 cobrado no município de Porto Seguro, no Extremo Sul do Estado. O que acontece nos dois postos de combustíveis, contudo, é uma exceção no mercado consumidor, tanto de Salvador como no interior do Estado. A gasolina na Bahia está entre as cinco mais caras do País, conforme relatório da Agência Nacional de Petróleo (ANP) divulgado entre os dias 24 e 30 de maio último. Enquanto o preço médio no Brasil estava custando R$ 3,455, em Salvador ela chega a custar R$ 3,590. O Estado da Bahia fica atrás apenas do Rio de Janeiro, que tem o preço máximo de R$ 4,519, Pará (R$ 4,180), Acre e Amazonas (R$ 4,100). O Sindicato do Comércio de Combustíveis, Energias Alternativas e Lojas de Conveniência do Estado da Bahia (Sindicombustível) culpa a alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) que alcança 30%, colocando o Estado na segunda posição com maior taxa de impostos. Segundo o presidente do Sindicombustível, José Augusto Costa, “a Bahia tem a maior carga de impostos sobre a distribuição de gasolina no Brasil e os postos apenas cumprem uma lei de preços que não é ditada por eles”, diz. Quando se verifica o preço mínimo cobrado nos postos fiscalizados pela ANP na Bahia, observa-se que a gasolina mais barata é vendida em Cadeias, na Região Metropolitana de Salvador, a R$ 2,970 o litro. Já a mais cara é vendida em Porto Seguro, no Extremo Sul do estado, a R$ 3,990 o litro. A ANP fiscalizou os preços de combustíveis em postos de abastecimento em 34 dos 417 municípios da Bahia, entre 25 e 30 de Maio. *Informações do Tribuna da Bahia.
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